quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Revista Premier Destaca!!

Um estilo de vida que traz novas amizades e muitas descobertas!!

esporte01
Por: Ana Carolina Luz   Foto: Chico Maurente





Sem querer


A primeira viagem do Kuba Shadow foi em maio de 2001. Quer dizer, a viagem que marcaria o início do grupo foi nesta data, que teve como destino um encontro de motos em Guaratuba. “Tudo começou no intervalo de uma reunião da CDL, quando três amigos combinaram um passeio de moto e convidaram mais algumas pessoas para participar”, lembra Biro, ao dizer que a formalização de um grupo foi consequência. “Em pouco tempo havíamos nos reunido e criado um estatuto”.

O grupo foi batizado de Kuba Shadow por dois motivos: o primeiro refere-se à motocicleta Shadow, um modelo clássico com várias possibilidades de estilizar bagageiro e punhos, por exemplo; o segundo, por conta da tradicional mistura de Coca-Cola com vodca, uma preferência comum entre os participantes. “Só demos uma adaptada, trocando o c pelo k, para ficar diferente”, conta Biro, citando que o nome já foi motivo de discórdia porque, atualmente, nenhuma Shadow faz parte do grupo. “Mas é mais brincadeira mesmo, porque já criamos uma identidade, temos site e vários adesivos espalhados pelo mundo”, completa Nelson.


Os encontros

Todas as quintas-feiras os participantes do grupo encontram-se em algum bar da cidade, para um happy hour, a fim de bater-papo e combinar o passeio do sábado seguinte. “É muito difícil manter um clube no qual as pessoas só se reúnam para andar de moto, por isso procuramos estabelecer vínculos maiores”, expõe Nelson. Os sábados, por sua vez, são reservados para os passeios de moto. O ponto de partida é a Casa das Máquinas, uma loja parceira do Kuba Shadow. “Se o tempo estiver ruim, a loja se torna ponto de encontro para combinar um churrasco ou uma saída no sábado à noite”.

De acordo com eles, o grupo de motociclistas se tornou a família de muita gente. Prova disso é que, se alguém faz uma festa, todos os sócios estão presentes. “No casamento de um amigo, posicionamos seis motos na entrada do salão, fazendo parte da decoração mesmo”, conta Biro, rindo ao se lembrar das fotografias tiradas com os sócios engravatados. “Teve também a festa de 15 anos da filha de um amigo, quando ela entrou no salão da garupa da moto do pai. Isso tudo é muito legal”, exalta Nelson.






Pelo menos duas vezes por ano o Kuba Shadow realiza festas: de aniversário, em maio, e de encerramento, em novembro, e todos os familiares participam. O grupo também realiza ações sociais junto à comunidade, das quais os amigos destacam um bingo com café da tarde em prol do Bethesda, e o dia das crianças que passaram em Araquari, onde foram passar o dia e entregar brinquedos. “O mais bacana foi poder deixar as crianças subirem na moto, coisa que nunca tinham feito. Assim, conseguimos até tirar aquela visão que muitas pessoas ainda têm de que os motociclistas são caras marrentos, baderneiros, sujos e cheios de tatuagem”, contam, em meio a gargalhadas.



As viagens

Os participantes do Kuba Shadow têm como principal objetivo a diversão. “Nossas motos são anti-estresse”, dizem. Para eles basta pegar a estrada para ficarem satisfeitos, seja para viagens longas, seja para passeios mais curtos. “Todos ficam na memória e rendem boas histórias”, afirma o presidente do clube. Biro lembra de prontidão uma viagem feita pelo grupo a Lages, em 2005, quando os termômetros marcaram - 5° C na madrugada, obrigando-os a passarem água quente na moto, para descongelá-la. “Tínhamos que parar a cada 30 km para colocar a mão no escapamento e tentar esquentas a ponta dos dedos”. Mais ou menos no mesmo estilo foi a viagem feita ao Chile, na qual, segundo eles, em uma parte do trajeto a pista estava completamente congelada, o que obrigou os motociclistas a chamarem um guincho por causa das constantes quedas.



De acordo com o presidente Nelson, o Kuba Shadow é um grupo que qualquer pessoa que goste de motos pode participar. Para se tornar sócio, é preciso participar do clube por, no mínimo, um ano, para demonstrar real interesse e avaliar o entrosamento com o grupo. Ao final deste período, a pessoa recebe uma camisa branca, de sócio aspirante e, depois de mais meio ano, ganha a camisa preta, de sócio. “Não existe um convite. A pessoa simplesmente começa a participar e faz suas amizades”


Tioo se tá um gatu!! haah bjux

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